sexta-feira, 16 de abril de 2010

TIPOLOGIA BÍBLICA




Oapóstolo Paulo escreve em 1 Coríntios 10.6: “...e estas foram-nos feitas em figura...”. A palavra grega tupos, aqui traduzida por “figura”, tem o sentido de “padrão”, “ilustração”, “exemplo” ou “tipo”. Em 1 Coríntios 10.11, Paulo observa: “Ora, tudo isto lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso...”. O quê? Neste caso, Paulo se refere a eventos relacionados ao êxodo no Antigo Testamento. Assim, um tipo é um padrão bíblico, ou uma ilustração bíblica, normalmente extraído do Antigo Testamento, que assume a forma de padrões relacionados a pessoas, acontecimentos ou coisas.
Hebreus 8.5 nos diz que o Tabernáculo foi construído a partir de um padrão celestial que fora mostrado a Moisés no monte Sinai: “Atenta, pois, que o faças conforme o Seu modelo, que te foi mostrado no monte” (Êx 25.40). Estêvão observou em seu sermão: “Estava entre nossos pais no deserto o tabernáculo do testemunho, como ordenara aquele que disse a Moisés que o fizesse segundo o modelo que tinha visto” (At 7.44). O Tabernáculo e, mais tarde, o Templo são tipos que se tornam padrões que revelam elementos-chave do plano divino de salvação.
Hebreus 8.5 nos diz que o Tabernáculo foi construído a partir de um padrão celestial que fora mostrado a Moisés no monte Sinai: “Atenta, pois, que o faças conforme o Seu modelo, que te foi mostrado no monte” (Êx 25.40).
Muitos exemplos de como padrões em vidas de indivíduos fornecem um tipo podem ser vistos nas experiências de personagens da história antiga do Antigo Testamento, como Abraão, Isaque e José. Em Gênesis 22, o padrão do sacrifício de Isaque por Abraão prefigura muitos eventos que espelham a morte e a ressurreição de Jesus. O Senhor disse a Abraão: “...Toma agora o teu filho, o teu único filho, Isaque, a quem amas, e vai-te à terra de Moriá (...) sobre uma das montanhas...” (Gn 22.2). Este versículo oferece um paralelo à entrega que Deus, o Pai, fez de Jesus, Seu Filho unigênito. Acredita-se que o monte na terra de Moriá seja a mesma colina em Jerusalém em que o Templo veio a ser construído e onde Israel ofereceu seus sacrifícios. O ministério de Jesus esteve bastante ligado àquela área. Isaque foi um sacrifício voluntário (Gn 22.5-9), tal como Jesus. A disposição de Abraão em sacrificar Isaque e a eventual provisão de um cordeiro (Gn 22.9-14) retratam o sacrifício e a provisão que Cristo fez definitivamente por nosso pecado.
Certos acontecimentos na vida de José são um tipo e uma prefiguração do relacionamento entre Israel e seu Messias. José revela a seus irmãos um sonho que o apresenta como autoridade sobre eles (Gn 37.5-9). José é rejeitado por seus irmãos (Gn 37.10,11), que planejam matá-lo (Gn 37.18-20), mas acabam vendendo-o como escravo (Gn 37.25-27). Isso retrata a morte, o sepultamento e a ressurreição de Jesus Cristo. Enquanto isso, sem que Jacó, seu pai, nada soubesse, José subira a uma posição de grande poder e influência sobre as nações pagãs por causa dos acontecimentos ligados a uma grande fome (Gn 41). Seus irmãos descem ao Egito em busca de alimento fornecido pelos gentios, e nessa ocasião José misericordiosamente se dá a conhecer a seus irmãos e restaura o relacionamento rompido (Gn 42-45). Esses eventos retratam a conversão escatológica de Israel a Jesus como seu Messias durante a Tribulação, a qual resultará nas bênçãos milenares para Israel (Gn 46).
Há muitos tipos possíveis na Bíblia. No entanto, um evento ou conceito bíblico só pode ser estabelecido como um tipo depois que o texto foi interpretado historicamente e o padrão dos eventos determinado. Conotações tipológicas não podem ser usadas como a primeira abordagem interpretativa de qualquer passagem. A tipologia adequada só pode ser estabelecida após o fato, numa visão retrospectiva, comparando-se os padrões dos acontecimentos históricos ao plano divino para a história, passada e futura. (Thomas ice

terça-feira, 13 de abril de 2010

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JESUS: A ÁGUA QUE SACIA A SEDE DA ALMA


Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água a jorrar para a vida eterna” (João 4:1-4) Para o povo da Palestina, "água viva" era uma expressão usada para a água que corria de um rio ou então para aquela que jorrava de um poço. Era diferente da água que ficava parada numa cisterna. Deus queria que seu povo O buscasse da mesma forma que eles buscavam as fontes de água viva. Quando Jesus falou dessa água, Ele estava, na verdade, falando do Espírito. Porque só o Espírito faz brotar essa nascente que limpa, renova e purifica como um rio de amor, vida e verdade. O profeta Ezequiel, certa vez, disse que o rio de água viva ficava cada vez mais profundo à medida que fluía a partir de sua nascente. E o seu livro diz que nas duas margens do rio iriam crescer árvores frutíferas de todo tipo. As suas folhas nunca murchariam, e as árvores nunca deixariam de dar frutas. Além disso, dariam novas frutas todos os meses, pois seriam regadas pelo rio que vem do Templo. Infelizmente, muita gente por aí ainda procura saciar a sede da alma em cisternas de águas paradas. Por isso, elas continuam sentindo sede... E essa sede não pode ser saciada pelo dinheiro, poder, fama, sexo, família ou profissão. Porque a única fonte é Jesus! Ele é a fonte que jorra para a vida eterna!

domingo, 4 de abril de 2010

ESTUDO:O Perigo dos “Jargões Evangélicos”


Doutor em Lingüística pela UFRJ, alerta para barreira criada entre cristãos e não cristãos na hora de falar o “evangeliquês”.
Não é muito difícil conversar com uma pessoa e perceber que o vocabulário dela contém algumas palavras que possam ser diferente do seu, mas que certamente irá caracterizá-lo a um grupo específico de pessoas. Por exemplo, o pessoal da informática tem diversas abreviações de palavras ou ainda de termos em inglês, que para quem não conhece fica completamente perdido na conversa. Da mesma forma, também tem os góticos, médicos, funkeiros etc.
Na comunidade cristã não é diferente, os jargões muitas vezes completam uma frase que pode não fazer sentido algum para quem não professa a mesma fé. Por exemplo, quando alguém pergunta: “E aí como foi o congresso de jovens?” E o crente responde: “Ah, foi uma benção, Jesus operou maravilhosamente. O pastor pregou com muita unção e a cantora apresentou seu cd, que era um sonho que estava no coração de Deus. A igreja recebeu muito poder e recebeu muito poder e teve manifestações de curas e milagres”. Se colocarmos esta frase ao pé da letra, nada faz sentido, mas qual crente não entende completamente o que foi dito? Na verdade, essas expressões são conhecidas como jargões, que quer dizer, todas as palavras que embora o sentido possa não constar no dicionário ainda, contudo já tenha caído em uso comum.
O glossário evangélico fica mais evidente quando se trata das igrejas pentecostais, onde há espontaneidade dos cultos e maior abertura para manifestações do Espírito Santo. “Levita”, por exemplo, não é conjugação do verbo levitar. Trata-se do crente que exerce alguma atividade ligada ao louvor. Entrar na carne não é ir à uma churrascaria e sim sair dos mandamentos de Deus.
São muitas as palavras utilizadas pelos crentes, “canela de fogo”, “reprepré”, “benção”, “misericórdia” e milhares de outras. Porém engana-se quem acredita que isso é uma criação da sociedade moderna. O Professor e doutor em Lingüística pela UFRJ, Nataniel Gomes, explica que os jargões evangélicos surgiram a partir do uso da Bíblia, escrita em outra cultura, num outro tempo e por um outro povo.
“O uso freqüente faz com que acabemos utilizando tais expressões como nossa identidade. São expressões que uma boa parte da população não conhece. É necessário cuidado no uso deste tipo de vocabulário. O abuso no emprego de jargões cria uma barreira entre cristãos e não-cristãos, inclusive, com um vocabulário que identifica aqueles que dominam e os que não dominam o falar ‘religioso’, que pode conter um ar de espiritualidade que afasta e causa estranhamento”, alerta Nataniel.
Além disse, diz ele, há uma ligação entra a teologia da prosperidade e o uso de algumas expressões que são usadas fora do contexto. Elas fazem parte do contexto de Israel no Velho Testamento e acabam sendo ditas de forma irresponsável, como aquela que diz que os cristãos ’são cabeça e não cauda’, entre outras atrocidades lingüísticas.
Por Diane DuqueExtraído da Folha OBPC – Edição n º43 / outubro de 2009

GEMES: OS ÁGUIAS




MEU SANGUE PRECIOSO - SOUL FACTORMY PRECIOUS BLOODEu vejo vocêConheço seu passado e seu futuroEu sei que você não tenta acreditarEu quero abrir seus olhossalva-lo da iraOlhe para o meu sangue, ele é preciosobeba meu sangueEle é nova aliançaMeu sangue é a ponta para a vida eternaSinta a minha dorMorra a minha morteViva a minha ressuiçãoLyrics by: Daniel M.Music by: Marcos Nery

quinta-feira, 1 de abril de 2010

CASA DO PÃO SEM PÃO


Num determinado ponto da viagem notei a enorme placa na encosta da montanha que anunciava sobre a Casa do pão a uns quilômetros naquela rodovia. O painel era grande e bonito, o que fez me ainda mais interessado em comprar alguns exemplares. Pensei no famoso e irresistível pão caseiro, e porque não saborear naquela tarde um crocante pão de queijo? Ah, já que é “casa do pão” não vai deixar de ter o pão de alho e o pão doce recheado com coco, goiabada ou doce de leite. Quando entrei dentro da “casa do pão”, além de não sentir cheiro de pão, o que muito caracteriza sua presença em qualquer ambiente, logo notei que não era apenas casa para possíveis pães, pois havia tudo que um bom posto de conveniência oferece. O problema foi que a única coisa que não tinha na “casa do pão” era pão. A princípio me senti vítima de propaganda enganosa, absurdo, contraste, paradoxo. Sai da casa do pão como entrei: sem pão. Não achar pão na casa que diz ser dele, é como não ver noivos no dia das núpcias.Ao entrar no carro e seguir viagem comecei a pensar num monte de coisas que podem estar parecendo com esse negócio de embalagem sem produto. Já pensou uma Igreja de Deus sem Ele? Um homem de Deus sem o Deus do homem? Um natal sem o aniversariante? Oração sem fé? Poder sem autoridade ou....? Pois é, acho que tem tanta gente alegre sem alegria; pessoa bonita sem beleza, rica sem dinheiro, sabida sem sabedoria, etc. Acho que dá pra pensar no nosso amigo mineirinho que gosta de chamar tudo de trem, mas um dia dentro do trem, notei que ele chamava o TREM de coisa. Nossa! Tanta casa de cristão com livros, hinários, lenços, rosas e pedras ungidas, mas será que Cristo está lá ou continua batendo na porta? Sardes, uma das sete igrejas apocalípticas, fora exortada pelo fato de ter nome de viva. Era possível encontrar nela muito do que nem precisaria numa igreja. O que ela mais pregava não tinha: VIDA. Apoc. 3:1. Meu pai gosta de falar duma igreja onde o porteiro impediu que um menino entrasse pelo fato dele estar muito sujo. Chorando, o garoto sentou-se na calçada, quando chegou um cidadão e perguntou-lhe pelo motivo do choro. - É que não me deixaram entrar na igreja. - Não fique triste filho - respondeu o homem- eu também não tenho podido entrar ai há muito tempo. Ao falar isso logo desapareceu. Certamente era o Senhor Jesus para falar o mesmo que pode estar falando de muitos lugares que têm e fazem tanto em seu nome, mas não tem a sua pessoa: Casa do pão sem pão. Mundo capetalista, esposo de mulher, mas sem a tal, esposa de marido vivo-morto, filhos de pais, mas sem eles. Jesus, o pão vivo que desceu do céu, é o maior milagre da multiplicação de si mesmo, pelo fato de se revelar naqueles que o aceitam. (João 6:32). Quando participamos da ceia do Senhor estamos confirmando a causa e o efeito duma ação divina que supriu nossa fome numa padaria com pão. O restaurante não precisa ser bonito, mas a comida pode e deve ser agradável, a menos que alguém queira pagar apenas pelo que se é e não pelo que se tem. O grande método, a maior estratégia para atrair pessoas que se sentirão satisfeitas e realizadas, está na presença dominadora de Deus. Sem isso a casa do Pão será uma casa de conveniências de meros encontros cheia de nada e vazia de tudo. Não foi como o diabo quis, mas a grande pedra angular de Deus na cruz, foi transformada no pão do fortalecimento disponível a todos os que o procuram. Como já dizia a vovó: não precisamos comer o pão que o diabo amassou, mas podemos comer e ser do pão que amassou o diabo. Que o mundo note que você, mais do que o nome, tem a essência duma casa de pão com pão quente, cujo aroma se manifesta por todos os lugares. Que na sua casa de pão, mesmo não tendo de tudo, tenha um pão que diariamente é partido e repartido num estilo de vida, onde exemplos falam mais que palavras. Que sua vida seja uma casa do pão com pão. Ainda que sejam cinco pães ou um, em Deus a multiplicação será sempre uma realidade. Thinonin, pastor em Londrina